Durante o tempo em que venho desenvolvendo meu trabalho como professor, já passei por várias situações inusitadas, desafios pessoais e desafios com alunos, tanto com alunos que não desenvolviam por dificuldades pessoais, quanto por falta de estudo.Porém uma dos maiores dilemas que enfrento e a extrema diferenciação que surgiu entre o violão clássico e o popular. E...m alguns momentos já tive alunos que perguntaram se o violão clássico é um instrumento diferente do popular.
A forma com que o ensino do violão foi se desenvolvendo me parece o grande culpado deste estigma entre ambas escolas violonisticas. O simples fato de passar para um aluno um exercicio de arpejos com a mão direita, já é o suficiente para que ele venha na próxima aula com o seguinte questionamento: Professor, eu faço aula de violão clássico ou popular?
A complicação e a dificuldade foi inteiramente ligada a música erudita e logo ao violão clásssico e o desleixo técnico e a simplicidade foi relacionada ao popular. Enganos imperdoavéis, uma vez que hj podemos ver eximios violonistas populares com uma técnica invejada por muitos eruditos, e violonistas que desenvolvem o repertório erudito com uma musicalidade e swing semelhante á de um dito músico da noite.
Portanto o que tento deixar claro, para todos os meus alunos, é que a técnica violonistica, é uma só, arpejar ou dedilhar não é uma técnica exclusica do violonista clássico, assim como o rasgueio ou as nota percussivas não é uma técnica e nem um recurso exclusivo da música popular, o que temos é o ensino do violão com repertórios diferenciados, ambos de extrema importância. O que talvez pode ser considerado uma dificuldade entre os dois, é que o violão clássico por trabalhar com música antiga, faz o uso na maioria das vezes do ensino por meio da partitura e no popular usa-se muito os recursos das cifras e da tablatra, que historicamente é mais antigo que a própria partitura, chamar os dois recursos usado na música porpular de modernos é um outro erro muito cometido por alguns professores do genêro.
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